Em 28 de novembro de 2016, o voo 2933 da companhia aérea boliviana LaMia levava a equipe de futebol brasileira Chapecoense para o jogo mais importante da história do clube: a final da Copa Sul-Americana, em Medellín, na Colômbia. Infelizmente, o avião caiu em um morro nas proximidades do aeroporto, matando 71 pessoas a bordo, incluindo 19 jogadores da Chapecoense.
Após o acidente, uma equipe de investigadores da aviação civil colombiana foi responsável por determinar a causa do acidente. Os investigadores examinaram as caixas pretas do voo, avaliaram a manutenção do avião e o histórico de voo da companhia aérea. Descobriram que o avião havia ficado sem combustível pouco antes de chegar ao aeroporto de destino.
A falta de combustível resultou da falha do piloto em relatar corretamente as necessidades de combustível antes da decolagem. Além disso, a tripulação pode ter se concentrado em ajudar um passageiro que passou mal durante o voo, em vez de monitorar os níveis de combustível.
A investigação também descobriu que a companhia aérea LaMia estava operando com várias violações das leis de aviação na Bolívia. Por exemplo, a companhia não tinha uma reserva adequada de combustível nos seus aviões e também Não tinha autorização para voos internacionais.
A investigação culminou com a prisão do proprietário da LaMia, Gustavo Vargas Gamboa, e de dois funcionários da companhia aérea. Eles foram acusados de homicídio culposo e negligença. Além disso, vários funcionários do governo boliviano foram presos por corrupção e acusações relacionadas à inspeção de segurança aérea.
O acidente da Chapecoense foi um lembrete trágico da necessidade de pensar cuidadosamente na segurança em todas as viagens de avião. O relatório completo da investigação está disponível para incentivar outras companhias aéreas a seguir as regras e diretrizes de segurança da aviação. Espera-se que as tragédias como a da Chapecoense nunca mais aconteçam.
Em resumo, a investigação do acidente aéreo da Chapecoense revelou a falta de segurança operacional da LaMia e várias violações das leis de aviação bolivianas. Essas deficiências conduziram a um acidente com perda de vidas que poderia ter sido evitado. É importante destacar a necessidade de uma cultura de segurança forte em todas as companhias aéreas para evitar futuros desastres como este.
